terapia dos cristais


Recordo com uma ternura imensa o meu primeiro contacto com os cristais. Existe sempre uma dose de cepticismo misturada com uma outra dose de curiosidade quando nos deparamos com um mundo novo e estranho para nós. Embora sempre tivesse tido uma atracção especial pelos minerais - cheguei a transportar para casa pedras enormes e pesadas que apanhava junto ao rio, nas praias, nas florestas – , estava longe de perceber a potencialidade dos cristais e das pedras preciosas.

O fascínio que tinha por eles – embora na altura não percebesse porquê – foi o suficiente para aceitar participar de um workshop de cristais. Lembro-me de mim como uma criança a olhar para todos aqueles cristais de formas e cores distintas e com uma vontade quase incontrolável de os tocar, ao mesmo tempo que escutava a facilitadora daquele evento falar deles como seres perfeitos, conscientes e inteligentes. Percebi, de imediato, a ligação que ela tinha com os cristais, de uma profunda admiração, respeito e empatia, apenas comparável á que temos com as pessoas que mais amamos. Rendida ao universo dos cristais e ávida de mais informação sobre eles, prossegui o meu estudo sobre estes fascinantes minerais, ao mesmo tempo que tentava perceber o trabalho deles em mim, na minha família e nos meus amigos. Os resultados eram espantosos e eu tornei-me inseparável dos cristais.

Um dia, esqueci-me de um quartzo rosa em casa de uma amiga que vive no norte. Para o ir resgatar, teria que viajar 600 quilómetro, por isso telefonei-lhe a pedir que cuidasse dele, até que eu voltasse a visitá-la. Na altura, a minha amiga tinha perdido o pai, o companheiro, estava prestes a perder a casa e vivia numa tristeza profunda. Como tinha dificuldade em dormir, programei um cristal rosa para lhe aliviar o chakra do coração e coloquei-o debaixo da almofada dela. Só mais tarde é que percebi que aquele cristal assumiu a missão de a acompanhar. Ao mesmo tempo, eu aprendia uma preciosa lição sobre o desapego.

No meu dia a dia, gosto de mimar os cristais que me acompanham. Para além dos rituais normais de limpeza e energização, proporciono-lhe banhos de som e de incensos, abro a janela para que recebam a luz da manhã e sempre que os uso afirmo, quantas vezes sentir, que os amo, que estou grata por serem meus companheiros de viagem e que confio nos seus poderes de forma incondicional.

O texto que se segue é adaptado do livro “Cura pelos Cristais”, de Jacquie Burgess, terapeuta e profissional na arte de curar com cristais, que tem vindo a inspirar-me através da sua coragem, experiência, talento e sensibilidade.

Helena Isabel

A cura pelos cristais
Os cristais têm sido considerados sagrados desde os tempos mais primitivos. Eram usados para decifrar o significado oculto dos acontecimentos, para viajar em realidades ditas não normais, para aumentar a percepção, para proteger e curar. Os nativos americanos acreditavam que os cristais eram dons dos povos das estrelas e que ajudavam os humanos a ultrapassar os seus limites.

Todos sabemos que os nossos pensamentos afectam a energia, construindo por vezes padrões complexos que influenciam profundamente quem somos e o modo como experimentamos a vida. A cura com os cristais adopta uma perspectiva essencialmente holística, o que significa que todo o quadro do paciente – modo de vida, atitudes, estado de espírito, meio ambiente – é tomado em consideração.

A principal característica dos cristais é a transformação. A energia que entra no cristal não é sempre, nem necessariamente, igual á que sai. O quartzo, o cristal mais usado em terapia, transforma, amplifica, transmite e acumula energias subtis. O quartzo tem a capacidade de conservar uma forma de pensamento, o que significa que pode ser programado para um fim específico.

Os pontos de contacto entre a energia universal e pessoal são conhecidos por chakras, que significa “roda” ou “vórtice”, um centro invisível de energia giratória que é o ponto convergente de captação e transmissão de energia aos níveis físico, social, sexual, emocional, mental e espiritual. Os chakras actuam como transformadores de força vital. O sistema dos chakras mais comum incide sobre sete chakras principais. É especialmente conveniente usar este sistema como base para a cura com cristais e pedras preciosas, porque os chakras podem, assim, ser associados simbolicamente ás sete cores do espectro da luz. Os terapeutas e místicos associam a luz à força vital. Os cristais – especialmente o quartzo transparente – transmitem um amplo leque de espectro da luz . Tanto assim é, que muitas vezes são conhecidos por “luz sólida”. Os cristais são muito eficazes no equilíbrio e certas pedras estão associadas a determinados chakras, através das suas cores e energia.

A disposição dos cristais numa terapia pode comparar-se á construção de um puzzle, pois o potencial da pessoa que está a ser tratada vai-se revelando gradualmente e a sua beleza emerge. Uma boa disposição de cristais pode desbloquear energia, libertar memórias ocultas e dolorosas e ajudar a ver padrões de significado, tudo num contexto de um espaço equilibrado e protegido.

Jacquie Burgess

Terapeuta: Helena Isabel

Duração: 
1h30

Valor
 : Livre Contribuição de Abundância


Contactos para marcações:
  
helenateixeira89@hotmail.com
 
 
 Telm.: 960 240 580



Calcita verde

A calcita verde é basicamente uma equilibradora da mente, tornando mais flexíveis os limites rígidos do intelecto. Pode ser usada no sexto chacra para a liberação de padrões antigos de pensamento, e no quarto chacra para fazer contato com as emoções ligadas a esses padrões. Auxilia nas transições, no desapego, na liberação de coisas antigas e em processos de mudanças mentais, escolhas e decisões. Fisicamente, ajuda no tratamento dos ossos, ligamentos e tendões (artrite, tendinite, reumatismo) e na cura de alergias a fumaças tóxicas e produtos químicos.


Coral



















O coral não é uma pedra ou um vegetal, mas sim um esqueleto de organismo marinho.

Considerado muito versátil, na Grécia Antiga, era usado para curar quase tudo, desde a indigestão ao acne, passando pelos espasmos. O coral vermelho era usado para doenças do sangue. Pó de coral era usado para parar hemorragias e uma tintura deste coral era usada para curar doenças de fígado. Os bebés destes tempos usavam peças de coral para aliviar as dores de dentes ou um colar de coral branco para aliviar cólicas e indigestão. E muitas vezes bebiam um pouco de coral em pó misturado com o leite da mãe, pois acreditava-se que prevenia a epilepsia e que ajudava os bebés a ganharem peso.

Acreditava-se também que o coral tinha uma afinidade com as mulheres e mudava a sua cor consoante o ciclo menstrual. Outras das suas propriedades incluíam também o poder de afastar tempestades no mar (para este fim era atado ao mastro do barco), desviar olho gordo e curar a hidrofobia.

Hoje em dia, o coral é usado para aliviar as preocupações, pois ajuda na concentração, e para elevar as nossas vibrações para uma melhor sintonia com a natureza e as forças criativas. É uma gema de amor e harmonia que revigora as emoções e está relacionada com os planetas Vénus e Neptuno.

Pode ser usado no chacra da raíz ou no chacra sexual (1º e 2º chacras), especialmente ligado à fertilidade e sistema reprodutor. O seu uso é muito bom na cura de problemas ósseos, acredita-se ajudar na regeneração de tecido e osso."



Obsidiana




















‎"A obsidiana pode ser encontrada na variedade castanha, cinzenta ou preta, com ristas ou pequenos flocos brancos – a chamada obsidiana floco de neve.

Esta é provavelmente a pedra que constitui o maior desafio no trabalho com cristais. Na realidade é vidro vulcânico e tem sido usada por muitas culturas nativas para fazer facas. E como uma faca, a obsidiana corta até ao âmago da questão, muitas vezes, parece, sem usar sequer anestesia. Mas não precisa ficar alarmado. A obsidiana é apenas uma pedra que tem de ser usada com consciência e respeito.

Se sente que o seu crescimento está estagnado e que precisa de um empurrão para andar para a frente, esta é a pedra indicada. Ajudá-lo-á a ver as camadas do seu ego e identidade que estão a bloquear esse crescimento, e apesar de alguma informação poder ser dolorosa, ajuda muito nesses momentos perceber que enganar-se a si mesmo também traz muita dor.

Aqueles que preferem experiências intensas usarão apenas a energia da obsidiana sem misturar outras.

No entanto, existem pedras que suavizam a "lâmina" da obsidiana. Destas pedras fazem parte a aventurina, o quartzo rosa e a crisocola. Enquanto membros da família dos quartzos, as duas primeiras ajudarão a suavizar as superfícies da obsidiana, já a crisocola é uma pedra calorosa e 'gentil' que torna a verdade mais fácil de se ouvir. A obsidiana floco de neve também oferece uma versão mais suave desta pedra.

Obsidiana e Escorpião - Ambos partilham uma afinidade com o planeta Plutão, considerado por muitos o planeta da transformação, de mudanças profundas. Tal como a obsidiana é dedicada à verdade, assim o Escorpião é dedicado à honestidade dos sentimentos. Diz-se sobre os nativos de Escorpião que preferem sentir qualquer coisa, mesmo que desagradável, do que não sentirem de todo. Por isso, a obsidiana é a pedra mais indicada para eles usarem."



Olho de tigre




















"Os tigres são caçadores pacientes. Sabem quando é o momento de esperar e quando é o momento de saltar. Esta é a característica chave do cristal olho de tigre.

As qualidades paciência e tempo certo relacionam-se com a capacidade de criarmos aquilo que queremos para as nossas vidas. A cor dourada representa a capacidade de manifestação enquanto o castanho escuro corresponde às energias da terra. Além disso, o olho de tigre pode ajudar-nos a traduzir as ideias em realidade física.

Esta pedra ajuda-nos especialmente a confiar na nossa capacidade de realizar os nossos sonhos, ajudando-nos no reconhecimento das nossas fontes internas que podemos usar na sua concretização. Ajuda-nos a analisar uma situação e a determinar a melhor abordagem.

Devido às suas inclusões, o olho de tigre tem uma aparência quase iridiscente, a luz tem um papel importante na forma como vemos a pedra. A sua aparência muda constantemente, ao mexermos a pedra à luz, assim como as pessoas mudam a sua aparência aos olhos dos outros. O olho de tigre pode ajudar quem o usa a encontrar a forma mais positiva e vantajosa de revelar a sua luz interior. Na meditação, esta pedra é geralmente usada no plexo solar, mas também pode ser colocada nos pés ou na base da coluna. É especialmente eficaz se se sentir esgotado ou desconcentrado. Sendo por isso também usada com o objectivo de centrar e concentrar.

Esta pedra também é um boa ajuda para pessoas que estão sempre activas e hipertensas." - Autor desconhecido