segunda-feira, 13 de maio de 2013

Mestre Hilarion - A cura do eu inferior













Antes de poder distribuir energias de cura e de purificação, aquele que deseja assim o fazer precisa se curar, e aprender a prevenir a qualquer causa de degeneração dos corpos e de desestruturação da vida cotidiana que o contém. Desta forma, sua ação será muito mais benéfica para aqueles que ela atingir, porque suas manipulações poderão de tornar mais precisas. Se alguém se encontra doente do ponto de vista físico, emocional ou mental, este alguém certamente precisará aplicar ao que aprenderá em torno da situação da cura sobre sua própria condição e, partindo de suas experiências pessoais, extrapolar para os demais e o meio que o contém. Os mecanismos a serem empregados em qualquer caso se assemelharão, no entanto, existem as especificidades típicas de cada condição. Tais especificidades serão compreendidas através da prática e da aplicação na prática que cada um consiga desenvolver.

O eu inferior está envolto por muitas contradições, porque é este aspecto do ser individual que se encontra em contato com a causação material. Por esse motivo, são diversas as possibilidades que existem de se moldarem configurações corporais inadequadas para que haja paz e satisfação plenas, as quais podem conduzir a pessoa espontaneamente à vida espiritual, caso ela se deixe envolver pelas influências superiores que lhes advirão constantemente do seu Eu Superior. A doença e qualquer outra condição de desequilíbrio do corpo físico e dos outros dois corpos inferiores pode causar dois tipos diferentes de atitudes, a primeira delas é a busca por conforto próximo de Deus e de seus Servidores, a segunda, por outro lado, pode ser o distanciamento, a revolta e a aversão a tudo o que diz respeito à vida espiritual.

Desta forma, é necessário que haja compreensão de que o ser humano não pode deixar de se vigiar ininterruptamente. O vigiar-se significa: (a) observar aos pensamentos que estão sendo cultivados pela mente em interação com as emoções e as escolhas cotidianas; (b) analisar como os sentimentos estão influenciando aos padrões de vida diária, causando amistosidade ou inimizade, solidariedade ou egoísmo, expansão da consciência ou o ensimesmar-se; e (c) cuidar com as opções diárias, relacionadas à alimentação, repouso, estudo, relações e tudo o mais que possa afetar ao dia a dia, gerando o bem ou o mal-estar. Este controle deve ser consciente e continuado para quem deseja servir a Deus como canal de sua energia curativa. Deve-se curar a toda e qualquer indisposição do eu inferior, empregando de tais ações de vigilância, mas também aos mecanismos de manipulação dos raios que estamos nos propondo a lhes ensinar.

Para que desenvolvam o hábito de se observar, proponho aqui um treinamento, o qual pode ser realizado individualmente ou em grupo. Realizem uma breve meditação, deixando-se entregar à introspecção, através da qual poderão com certeza desenvolver maior imparcialidade com relação a vocês mesmos. Então se avaliem, procurando ser de fato exigentes para com suas próprias autoanálises, não deixando de considerar aos pontos que lhes sejam mais dolorosos de encarar. Em geral, o tempo de depuração acaba indicando muitas manifestações defeituosas e imperfeições que permanecem por muito tempo escondidas bem no íntimo daquele que se predispõe a depurar-se. Portanto, sejam, desde o início de suas pesquisas, bastante rigorosos com vocês, porém, façam com que este rigor não lhes cause excessivo desconforto, nem aos seus. Às vezes as pessoas exigem tanto delas mesmas que acabam esquecendo de doar atenção e carinho aos que se encontram nos seus entornos.

Não sejam rigorosos a este ponto, no entanto, não deixem de cobrar-se com bastante autopersuasão em torno de tudo o que pode vir a atrapalhar nos seus processos de aperfeiçoamento para a ação de depuração e de cura que pretendem realizar. A depuração se manifestará de maneira gradual, porém persistente se insistirem no que se quer alcançar através do conjunto de medidas que se farão necessárias para que possam de fato se depurar. Partindo do resultado das pesquisas de vigilância acima mencionadas, comecem a trabalhar com a manipulação de suas configurações, para o que, façam uso dos mecanismos de ação dos raios. Já estão começando a compreender como fazer isso, e haverão de adquirir graus elevados de perfeição nos mecanismos que adquirirão através das compreensões obtidas.

A ação do raio azul lhes permitirá, por meio de meditações continuadas e invocações, decretos ou mantras, que seus impulsos de realizar apenas ao que lhes está previsto no Plano Divino se fortaleça. Usem desta energia para se tratarem da falta de iniciativa, da apatia e da inércia, pois estas defeituosas manifestações humanas não permitem que a alma se re-estabeleça na sua condição emancipada e livre, de modo a poder doar ao eu inferior tudo o que originalmente pode lhe manter saudável e espontaneamente feliz. Causem interações deste raio com o amarelo-dourado e o rosa, para que suas pessoas se façam receptivas dos Supremos Amor e Sabedoria, os quais lhes chegam através de tantas oportunidades de experimentar a vida de maneiras diferentes do que a maioria opta por viver. Se trabalharem conscientemente com tais três energias e as cores que as contém, direcionar-se-ão a condições mais suscetíveis de causar-precipitar à cura e à depuração também para outras pessoas e seres vivos não-humanos. Esperamos poder fortalecer suas convicções quanto a isso e, para tanto, continuemos a nos aprofundar em torno da Cura Alquímica.
 
                                               
Mestre Hilarion (28/04/2013)
 
Conteúdo obtido por sintonização através de Valéria Moraes Ornellas, Sacerdotisa da Ordem de Zadkiel e co-fundadora da Editora Sétimo Raio, Rio de Janeiro – RJ, e originalmente publicado em http://shamballaeagrandefraternidadebranca.blogspot.com.br. Este material faz parte dos recursos de apoio ao curso de Cura Alquímica que será oferecido em breve pela Ordem de Zadkiel na cidade do Rio de Janeiro. Se desejar divulgar este texto, favor citar devidamente a autoria e a fonte original da publicação. 

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