Sempre que se nos referimos ao ócio, à ociosidade, comumente associamos essa palavra à negatividade, à preguiça, à falta de rumos na vida, a não ter o que fazer.
Isto é um fato, mas também é só um lado da questão.
Quem só trabalha, “não tem tempo de ganhar dinheiro”, alguns dizem. E com toda razão. Peguemos primeiramente a situação dos trabalhadores braçais, de indústrias, do agronegócio, trabalhadores urbanos e rurais que operam máquinas, computadores.
Esses estão tão ocupados com o fazer, e o fazer repetitivo, hipnótico, teleguiado, que simplesmente não têm tempo para si mesmos. Sim, mas eles precisam de diversão. Aí saem para pescar, para passear com a família (quando fazem), para tomar aperitivos e se encher de álcool para “relaxar”, álcool como remédio, álcool para minimizar a dor da pressão a que são submetidos diariamente. E assim poder, com os amigos, amigas, se catartizarem... Aliviarem... Se reconsolarem reciprocamente.
Sim, isto também tem o seu lado bom, mas não é deste desfrute que falo. Quem trabalha oito horas ou mais em trabalho braçal, ou operando máquinas, veículos... Quando se exige prioritariamente do desempenho dos músculos, da férrea concentração, simplesmente não têm tempo para pensar. Para avaliar e avaliar-se. Para refletir. Para pensar em um meio de progredir, concluir estudos especializar-se... A sua falta de tempo livre, tempo para si mesmo, seu necessário ócio, não existe para ele. E quando tira férias – quando não as vende por migalhas – e se consegue viajar uma vez por ano, já se dá por muito satisfeito.
Aí é que está o “x” da questão: Se dá por satisfeito. Está totalmente submisso e controlado pelo cruel sistema ainda vigente, pela classe “dominante”, pelos patrões que têm a tranqüilidade de que seus salários estão controlados, que dispõe da mão de obra humana como de máquinas, que está protegido pelas leis trabalhistas, civis, previdenciárias... O que dizer dos direitos dos trabalhadores? – Penso que essas leis favorecem mais, imensamente mais os patrões, os comerciantes, os empresários... Os inúteis latifundiários...
E aí vem massivamente a ilusão da “segurança”, dos “bons salários”... Quando se dá graças a Deus por o ter e quando não se dá graças a Deus pelo pouco, pelas injustiças, pela escravidão e revolta de simplesmente não se ver outra saída...é preciso por o sustento dentro de casa, pagar o aluguel, a escola, a conta de luz, água, telefone...a prestação do carro...vocês sabem muito bem disso.
Apesar da escravidão e da insatisfação, só uma minoria (também sob controle) tem a coragem de “chutar o pau da barraca”, dizer a si mesmo: “Chega, eu quero viver! Para onde estou levando a minha vida? E isso é vida, meu Deus? Eu quero ganhar meu próprio sustento, Ser patrão de mim mesmo! Não agüento mais! Desse jeito vou ter um infarto... Para mim já deu! Já deu!.” E aí começa novo aprendizado em sua vida. Agora ele saiu da ‘segurança’. Agora ele resolveu ganhar novas forças – que a custo está arrancando lá do fundo de sua alma - para encarar o desconhecido. Para correr riscos de lucros ou prejuízos. Ele agora sabe que a vida é um risco. Que a vida é perigosa. Que existem riscos e perigos em cada parte da estrada. Que existe riscos da hora que acorda até quando vai dormir. Mas agora ele quer correr riscos. Quer arriscar ir além. Quer buscar prosperidade. Quer viver realmente. E quer assim fazer valer a pena sua vida, que até então se encontrava em rota de colisão com seu destino... Quer sair da média, da mediocridade. Ele ganhou coragem para correr riscos, para contar com o incerto, para desbravar o desconhecido e para praticar o que por milhares de vezes já falou a si mesmo e aos amigos de como ganhar dinheiro... O vendedor de frutas na feira que ganha muito mais que os professores, os médicos... Etc, etc, etc. e põe etc nisso.
Mas não é legal iludir-se. O que dissemos se aplica desde o pré-bê-a-bá da mão de obra humana até o pós-doutorado de prestação de serviços...em todos os níveis da atividade das gentes, quando se vende serviços....ou quando se vende o maior patrimônio do ser: O seu tempo, seu sangue, suor...e tantas lágrimas! Quando se vende o próprio corpo, a sua mente, a sua vida! Muiitas vezes sua dignidade, quando se aluga sua criatividade e capacidade intelectiva para um patrão quase sempre invisível... Que nem te vê, na maior maioria das vezes te conhece. Que nunca viu a silente mensagem de seus olhos...
Acrescente-se a isso as condições de um mundo atualmente muito complexo, corrido, ainda atrozmente competitivo, predominantemente com pedigree ocidental, desigual, informatizado, internetizado, tecnocrata com foco em se manter a produção de bens e serviços a qualquer custo,
(muitos, infelizmente, políticos, diretores, presidentes, industriais, empresários, comerciantes... militares, [nada contra os militares e esses outros, entendam-me por favor] profissionais liberais, pedreiros, serventes... albergando em si aquele mal-dito pensamento de Niccolo Maquiavel “o que importa é o fim, não interessa os meios!”, tão mal-compreendido. E aí saem como um trator passando por cima de leis, religiões, escolas.. impostos, mas o que é muito mais triste: passando por cima.das pessoas...dos pais e mães de família, dos inocentes úteis, quando sabemos que a felicidade não está no final da viagem, está na chegada, mas, que a felicidade É a própria viagem, que o que importa são os meios... que, bem focados inexoravelmente conduzirão ao êxito.. nos negócios, nos estudos, na vida pessoal...)
Aqui vamos citar um grande e iluminado Mestre de Sabedoria:
“Saber O QUE fazer é sabedoria;
Saber COMO fazer é valentia;
FAZÊ-LO é Virtude.”
Mestre Hilarião
(...) ... “bens” e serviços a qualquer custo... Sob maior controle; mas, principalmente, para se manter o domínio quase que total da mente e comportamento completamente condicionada e adestrada dos indivíduos... Para se manter a ignorância, a obscuridade, a cegueira, a falta de horizontes e a falsa concepção de felicidade através do crescente aumento do consumismo desenfreado, da indústria da vaidade que fatura bilhões de dólares por dia no planeta...Na aquisição de automóveis, bens de consumo duráveis ou perenes que atam pés e mãos das pessoas à intermináveis prestações que só vêm a enriquecer a indústria, a fábrica, quem fabrica, quem repassa, o empresário e o comerciante que sempre saem ganhando...que recebe um absurdo de juros, multas, correções...
As pessoas sabem muito bem disto, mas como escapar desses grilhões? – Desde que o mundo é mundo sempre existiu a “classe dominante e a classe dominada”, dizem. Ricos feitos ricos com a pobreza que cria e alimenta a sua riqueza... o povo completamente a seu serviço. Mas hoje, isto está cada vez pior.
Mas, Graças a Deus, tudo está mudando. Novas energias de um novo tempo estão chegando. Paradigmas arcaicos estão ruindo, mormente na mente e consciência das pessoas. A egoística economia mundial está desmoronando. A ganância e o escuro estão se destruindo, mormente naqueles que comem dólares, euros... estão perdendo terreno a cada dia e desesperados, tentam lançar suas armas ainda mais fortemente... Também estão pulando de medo, de medo... Suas cabeças fervem políticos corruptos estão sendo tempestivamente demitidos pelo governo, seus corações não agüentam...nosso povo secularmente sofrido e espezinhado está começando a acordar, tomando consciência da sua força de união, de mobilização... milhões de pessoas já se organizam para exigir o que precisa mudar “para ontem” em nosso país...
O povo é como um elefante. Conhecem? – Desde filhote o elefante é preso por uma cordinha em um pé de árvore... Aí ele cresce. E o domador quando o quer prender o amarra agora com uma cordinha no pezinho de árvore. Dali ele não sai. Está condicionado... Como o povo... Sendo que tudo o que precisa fazer é dar um pequeno safanão com sua pata e ficar livre. A força de união do povo é o elefante. A cordinha são os instrumentos de controle de massas: amídia, a ciência, a religião, a educação, os planos de cargos e salários... e a árvorezinha, o que é? Dou uma dica...a acomodação...percebem?
Vou aqui frisar ainda mais uma coisa, que muitos já sabem, mas, saber intelectualmente é uma coisa e conscientizar-se é outra história. ...
Vocês sabem como é que se captura porcos selvagens? Vou explicar:
O caçador vai para a mata e abre uma clareira. Daí ele coloca uma estaca em um canto. E ali ele põe comida apetecível para os porcos selvagens. Eles, meio desconfiados, entram ali e comem tudo. Sem ninguém para os ameaçar. Muito bem. Depois na próxima semana o caçador vai lá e coloca mais uma estaca em outro canto. Repete a operação. Depois outra estaca, aí já são quatro estacas, uma em cada canto. O procedimento é o mesmo. E os porcos selvagens continuam entrando e se fartando.
Depois ele coloca uma tela forte em um dos cantos. Sem problemas, continuam se fartando. Depois outra tela em outro canto aé que cerca toda a área e só fica uma porta, meio grandinha, com o ferrolho ou cadeado...porém aberta. Aí o procedimento é o mesmo por mais uma semana...já são muitos porcos ali agora. E eles continuam comendo...trazendo seus familiares e amigos...E aí? Vocês já descobriram: Um dia, escondido, o caçador aguarda que todos os porcos entrem...estão distraídos comendo, lambuzando-se.... ele vai lá e tranca a porta.
Entenderam amados? Daí é só pegar os porcos e estão prontos para a matança, para virar carne boa nos açougues da vida... para fazê-los trabalhar até 60 anos de idade...gerarem mais receita tributária da União...Para o nome ir pró SPC, Serasa, sujar como certidões negativas, pagar uma enormidade de juros, enriquecer ainda mais os planos de saúde...(o superimput de preocupações gera um montão de doenças, enchendo ainda mais os bolsos e as contas bancárias daqueles que...aumentando as disponibilidades do caixa um, caixa dois, caixa três...paraísos fiscais...onde eles se sentem protegidos pelas leis internacionais diferenciadas, lentíssimas, burocratizadas ao extremo... ainda mais as malfadadas (ou em certo sentido, bemfaldadas) indústrias multinacionais de remédios... pode ser a gota d’água para separação de casais, pais sempre brigando por estarem muitos pressionados por contas a pagar, filhos caindo nas mãos de marginais e traficantes de drogas, viciando-se em caminhos de difíceis retornos..... mais despesas com clínicas psiquiátricas para recuperação dos meninos...filhos saindo prematuramente de casa, sem um norte seguro... as moças engravidando por tudo isto sem desejarem... a aids aumentando e espreitando os incautos...enriquecendo os que praticam abortos ilegais... psicoterapeutas atendendo em série 16 pacientes por dia, médicos que nem olham para você, só escrevem com letras ilegíveis anamneses e receitas...e receitas...que pena, muitos fazem o que podem PR não haver outro jeito...precisam dar conta do recado! (Paradas cardíacas, males súbitos, infartos fulminantes...depressão, eurforia, síndrome de pânico... tirando as despesas, quanto fatura uma clínica psiquiátrica, um laboratório, uma instituição de saúde.... consultórios médicos superlotados... mil encaixes nos ‘horários marados’, quanto desrespeito! ... nossa gente morrendo nos hospitais públicos, fazendo fila do lado de fora do hospital para serem atendidos ali mesmo ou em corredores de hospitais...e a fila que se faz para as UTIs? donos de hospitais particulares, prender inocentes úteis.. bodes expiatórios....roubos e assassinatos sob encomenda...Nós já estamos mesmo cansados, esgotados de SABER! Etc., etc...meu Deus...quantas conseqüências!!! Essas conseqüências individuais e coletivas, para os povos são praticamente intermináveis...a ditadura crassando, a separatividade assassina das religiões intolerantes, a exclusão, as injustiças com as mulheres e o preconceito declarado ou velado por etnias...se nos dermos ao ingrato trabalho de listá-las, escrevendo com a fonte 8 do computador, elas dariam facilmente a volta na Terra, várias, várias vezes!!! Exagero? – Experimente ver cada um de nossos habitantes, de nossa família humana...
E a indústria bélica multinacional? E o conluio internacional de banqueiros? E a manipulação da ONU? – O clube dos países mais ricos...Os sistemas financeiros nacionais...altamente manipulados e controlados por forças empresariais e governamentais e não-governamentais...
Essas aí nem vou falar. Daria vários livros e há tanta gente aqui entre nós altamente competente para fazê-los!!!
Vocês são muito inteligentes para saber que, nessa analogia, quem é quem... É exatamente assim que fazem: governo (uma das mais altas cargas tributárias do planeta), políticos... Empresários, dirigentes religiosos... Educação... Ciência... (aluguel das cabeças dos cientistas, pesquisadores...) E por aí vai, não é? Precisa de mais exemplos? – Não, meus queridos, vocês já estão mesmo cansados, estafados e neuróticos de saber...
Já não está mais do que na hora de ACORDARMOS? – Gentes de minhas gentes, tão querida?
Ainda há muitas trevas, mas agora há muito mais Luz. Dia virá que a prosperidade, os bens, as oportunidades e as benesses serão para todos. Todos viverão em paz, em fraternidade e igualdade de direitos e deveres... Utopia? Isto já foi dito milhões de vezes. Já está fartamente previsto de há muito tempo!) Aguarde, faça a sua parte. “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer” – Geraldo Vandré) E verás!
Mas aqui não vamos nos ater ao aspecto apenas sociológico da coisa. O ócio sempre foi combatido como demérito e preguiça para o benefício de uma minoria “mais esperta”
Do homem das cavernas, do mais forte até os dias de hoje, com os economicamente mais fortes, o que mudou? Nada! Apenas os meios e a tecnologia empregada. O homem como um produto, ou um homem-produto que produz produtos...Aqueles com poder de formação de opinião para a manutenção das peias sociais e de velhos hábitos e condicionamentos manipulativos de massa, mas que também esses, por inconsciência ou falta de consciência também estão manipulados e disso não se dão conta...e assim vemos 10% da população do planeta controlando economicamente os 90% da população do mundo.Indivíduos que possum bilhões de vezes mais do que necessitam para viver com luxo e conforto e uma grande parcela que passam todos os tipos de necessidade: fome, frio, pobreza, pobreza extrema, pobreza de espírito e car~encia de força e consciência para dar a volta por cima...porque como dissemos estão satisfeitos...satisfeitos até com sua própria insatisfação, dando graças a Deus por estarem assim, como se Deus não quissesses a vida abundante, a prosperidade e o conforto de Seus filhos...que não fazem quase nada para mudar. Porque a injunção social da culpa, - através do controel da religião, da ciência e da escola - e o medo...ronda cada movimento de mudança, de autoaprimoramento que se deseja fazer...e esses 10% sabem disto e disto tiram o maior proveito, alimentando o medo e a culpa e a servidão nas massas; condicionando-os mais, alimentando e retroalimentando o consumo, injetando na mídia, na escola, na ciência, na religião doses de manutenção diárias desse grande aliado: o medo, a culpa, a pseudo sensação de felicidade superficial através do consumo...
Para nos dizer da preciosidade que é o ócio – quando compreendido e bem utilizado – aqui não estamos falando das horas vagas – desgastadas – nem da concepção do lazer, imprescindível ao ser, mas nem sempre possível porque ao trabalhador que dá o maior duro, que é “guerreiro ou guerreira”, como eles mesmos dizem, “sobra mês no fim do salário”...
Quem trabalha não desfruta do ócio. E quem não tem o ócio, não pensa. Não contempla, não vislumbra suas reais potencialidades e possibilidades. Está muito ocupado dentro da corrente que aprisionam seus pés, mãos e consciência.
Grandes empresários tem todo o tempo de ócio que desejarem. Grandes dirigentes e o primeiro escalão dos governos, donos de indústrias e empresários só trabalham no campo das idéias. Só precisam utilizar sua voz e uma caneta para assinar. As vezes um computador. E ler em leitura dinâmica, relatórios. Quando lêem.
Eles dão força e recursos à política, a religião, a ciência e tecnologia, e às escolas e faculdades. Eles são “espertos”...
O povo e os indivíduos nem se dão conta. Podem ler um livro, podem ver na televisão, podem ouvir palestras de conscientização...que continuam apáticos, inconscientes, controlados, robotizados, levando a vida de forma mecânica. Por várias vezes já vi documentários e aspectos de novelas na TV que alertam...mas eles podem se dar ao luxo de gozarem e ironizarem as pessoas, porque sabem que não mudarão. Que têm as rédeas na mão.
Quando eu trabalhava em uma grande empresa, vi várias vezes se enaltecer, com homenages e prêmios o “funcionário-modelo” – Vejam, em trinta e cinco anos de carreira, fulano não tirou nenhuma licença...licença-prémio, licenças médicas...E lá vai o iludido e orgulhoso e ingênuo funcionário receber suas “honrarias”...da satisfeita empresa, do círculo de seus amigos...Dá dó. Pensar que euzinho, como se diz, tirei centenas de licenças de todo tipo: abonos, licenças prêmios, não me permiti vender férias...tempo, sangue... mas confesso que por muitas vezes também arrumei doenças fictícias corroboradas pela ilusão médica para não ir trabalhar...para viver mais, ter mais ócio...mil e um truques empreguei para escapar do opressão do sistema e da escravidão...tá certo, pude não ter agido honestamente com os patrões. (E eles o são conosco? – “Faça o que digo e não faça o que faço? ...) Mas também não prejudiquei ninguém, dei conta do serviço...e fundamentalmente, fui honesto comigo mesmo!
Passou um cavaleiro montado em seu cavalo fogoso, correndo. Alguém lhe perguntou: Ei, para onde você vai? – Ele respondeu: eu não sei, o cavalo é quem sabe. Assim é a massa. Assim é a ignorância e a inconsciência. A mentalidade de rebanho. Onde alguns vão, todos vão atrás. Não têm desenvolvido o pensamento independente. A maioria de nós somos “Maria vai com as outras”. Seguem-se líderes, cabeças. Pensam com a Cabeça da televisão, dos padres, dos professores, de médicos, de políticos, da ciência e a maioria acredita em tudo o que está escrito ou retransmitido pela mídia. Ou no que “o doutor” diz, impõe.Poucos são os que questionam. Poucos são os que sabem. E para onde está indo a manada? Só Deus sabe. Há até um sambinha...: “Quem vai pela cabeça dos outros, menino, é piolho...” ou aquele de sucesso: “deixa a vida me levar...vida leva eu...”Zeca Pagodinho, que não quis dizer para sermos como uma folha solta ao vento, onde o vento soprar ela vai, se alguém pisar nela...devemos saber para onde estamos indo, mas precisamos nos deixar fluir com o rio da vida, sem radicalismos...sendo flexivelmente radicais em nossos objetivos metas e radicalmentge flexíveis em relação aos meios (que são mais importantes que os fins) para alcançarmos nossos alvos.
Somente as indústrias farmacêutica sem pátria, multinacionais, fatura mensalmente, bilhões...Para cada doença a natureza nos oferece mil oportunidades de cura natural. A cura do câncer já existe de há muito. Com recursos naturais, com a dita “medicina alternativa”...alopática. ( Para muitos de nós, a medicina alopática é que e a medicina alternativa, os juízos de valores estão invertidos propositadamente) E mesmo na alopatia a cura do câncer, da Aids e mil outras já tem cura...mas para “eles” essa cura, esse antídoto, não interessa. Doenças novas e mais lucrativas são criadas em laboratórios... tipo aids, tipo gripes disfarçadas...vacinas...que nos deixam do jeitinho que eles querem...É a indústria da morte malversando a vida...Automóveis de há muito já poderiam rodar sem combustível fóssil, emissão zero de poluentes na atmosfera...diga-se o mesmo para as fontes renováveis de energia.Mas as multinacionais do petróleo, como iriam sobreviver sem alguns bilhões a menos...? Ouvi de um competente palestrante: “Imaginem um Roobin Wood ao contrário: Rouba dos pobres para dar aos ricos. – Assim é o governo.” E completo: Assim é o governo, os empresários, os políticos, padres e pastores, (instituições econômicas disfarçadas de seitas...que todos conhecem...)
A maior tirania do homem “como lobo do homem” não são apenas as guerras e o aparato da indústria bélica...não se pode ver, mas sentem-se no corpo e na alma todos os dias...
Precisamos criar o ócio em nossas vida. Se reduzirmos nossa jornada de trabalho em detrimento de alguns “trocados” ou comissões, teremos mais tempo de qualidade para viver, estar mais presente com a família, com os filhos, os pais...a esposa, esposo, para nos instruirmos, nos religarmos a Deus, teremos mais tempo para a criatividade que nos dará idéias criativas, idéias-mãe para escaparmos do tédio, da necessidade e da falta de esperanças. Para nos dês-iludirmos, positivamente. Para cairmos na real. Para respirar mais profundamente. Para pensar com autonomia e liberdade, para sentirmos as dádivas onipresentes da vida, o amor pelas pessoas, e para agir com conscientizada determinação em detrimento do nocivo supérfluo e desnecessário favorecendo o que realmente nos importa, o essencial.
Diz o Mestre Yogananda:
“O excesso de atividade nos converte em autômatos, e demasiada calma nos faz preguiçosos e pouco práticos. Na paz se encontra o desfrute da vida e, por outro lado, a atividade é a expressão da vida. É necessário que haja um equilíbrio entre a atividade do ocidente (o ócio!) e a calma do oriente” (a ação e o serviço de qualidade) – Os parentes são nossos.
A riqueza não é nenhum pecado. Ser um empresário consciente e que pensa no bem e favorecimento de seus funcionários, tendo-os “como seu maior patrimônio”, beneficiando o indivíduo e a sociedade, só gera mais recursos. Só roda o carrousel da prosperidade. A noção de “pecado” e “culpa” ronda diuturnamente na consciência limitada das pessoas acomodadas, provenientes de programações embutidas desde criancinhas em seus inconscientes. Os que se examinam, refletem, meditam aos poucos vão tomando consciência desse estado de coisas. E percebem que não é o mundo, não são os políticos, empresários, governos, “forças do mal” ,etc que estão no controle de suas vidas. Ao voltarem-se para dentro de si mesmos, ao se autoconhecerem e se autosuperarem-se, ao examinar a si mesmo, ao observar seus pensamentos e mudá-los para pensamentos ilimitados, não coercitivos, verão que, mudando a si mesmos, aos seus pensamentos e a sua ótica de vida, mudarão o mundo para si. Examinando e mudando seus pensamentos, muda-se o seu mundo. É aí o ponto. Descobrir-se-á o fogo de novo!
Mas para tanto é preciso o ócio. Não “tempo livre”, o que sobra. Mas um quantitativo e qualitativo tempo ocioso.
É preciso parar. Estancar a correria, a pressa, o desejo impulsivo e louco de se querer sempre fazer, ter. É preciso crescer. É preciso estar na realidade. É preciso tão somente Ser. O ócio ajuda muito. Mas não é o suficiente. O ócio lhe dá condições. Mas só a você compete realmente viver... E Ser.
Conheci uma professora (como ela há milhares, milhares!) que lecionava de manhã, à tarde e a noite. Vi funcionários fazendo muitas, muitas horas-extras. Vi também quem “trabalha por conta própria” se esfalfar, se estressar, e depois ler e ouvir milhares de notícias que absolutamente não interessam, tipo crônica policial, politicagens, novelas...já vi inúmeros infartos, crises de angústica, depressão, fobias...todo o leque de psicopatologias se manifestando. Indivíduos que somatizam todo tipo de enfermidades. Não só devido ao trabalho, à falta de ócio. Mas devido ao seus estilos de vida.
E quando se aposentam...Oh, desastre! Não consegue mais se encarar. Têm pavor do tempo, não aproveitam o ócio. Alguns passam a trabalhar naquilo que gostam, de forma alttruísta ou não...outros retornam ao trabalho, à servidão e submissão que preferem. Outros já são mortos-vivos...Só sobrevivem, só vegetam, só criticam, só reclamam...A solidão se vê em quem sabe de cor a programação da televisão...que acompanham cada falcatrua de políticos, empresários malsãos...que parecem que so se sentem vivos se estiverem a par dos desmandos, dos roubos públicos, da crônica diária de notícias...eles dizem: “Não quero ficar alienado do que acontece...como vou conversar com os amigos? ...Alienação??? Infelizmente muitos de nós não sabe o que é Alienação” E o que é ainda pior: Quando podem, viajam, dançam, conhecem pessoas, divertem-se...mas não podem ficar o tempo todo nisto. E que dizer daquele marido aposentado, ou a sua companheira de longa data, que passa o dia inteiro, em simbiose doentia e de pijama “enchendo o saco” da mulher??? Parados no tempo, no passado, olhando a morte em seu futuro, pagando a sua sepultura e se desgostando com o rumo que seus filhos – um direito deles – estão dando às suas vidas? ...
É uma tristeza vermos tantos assim. Mas também é uma alegria saber que cada um de nós tem as rédeas de seu destino nas mãos. Que podemos mudar. Até as pedras mudam.
Que podemos nos desfazer de roupas gastas, quinquilharias que entopem nossa casa, que podemos ser mais úteis, que podemos doar não só o que não precisamos mais, mas, mais um pouco, que podemos empregar nosso tempo livre em estudos, em voluntário trabalho de assistência a tantos que precisam...que podemos jogar na lixeira do espaço tantos preconceitos e idéias ultrapassadas...É uma alegria sabermos que podemos amar mais, Ser mais. Que podemos desenvolver nossa espiritualidade e nossa capacidade de Servir a Deus, servindo as Suas Criaturas, à Natureza, ao planeta, desejando, de alma, a felicidade de todos os seres...
É uma alegria podermos sabiamente utilizar nosso ócio.ensejando o investimento em nós mesmos sem as garras do ego, do egoísmo, sim, crescer, aprender sempre, criar prosperidade material e espiritual...porque, meus amigos, amigas, enquanto houver uma só respiração em nosso corpo, podemos e estamos aprendendo. Enquanto ainda só nos restar um dia de vida por aqui, podemos estar servindo, trabalhando, lutando o bom combate. Sem culpas, sem pecados, sem medo de errar, pois os abençoados erros são pré-condições do acerto, quando aprendemos com eles e perdoamos e principalmente, nos autoperdoamos. Quando encaramos positivamente o fracasso como mola propulsora e aprendizado prévio para o sucesso. Quando olhamos para o retrovisor do passado apenas como referencial de aprendizado e passamos a olhar só para frente, não descuidando nem um pouco sequer da verdadeira riqueza que Deus nos concede a cada instante: A vivência plena, intensa, rica, do momento do Agora, no Aqui que nos encontramos.
Os cães ladram e a carruagem passa. Passa o tempo, o trabalho, a riqueza e a pobreza, os bens e quem amamos. Mas só Deus não passa, dizem as religiões em seus livros...Mas o que não dizem é que Deus habita em nossa Essência. Que precisamos nos ligar a nossa Essência. E buscar, aproximar-se e encontrar em Nós o Deus que somos e nos ver ligados a todas as coisas, ao Universo. E assim não somente saber, mas viver a realidade que somos e podemos muito mais do que a nossa imaginação mais fértil é capaz de desenhar.. Que como humanos podemos assumir a divindade que somos. Que somos iguais a Jesus, a Buda, a Maomé, aos santos, aos anjos e arcanjos. Que somos semlhantes a Deus e não o contrário como pintam religiões e seitas. Que somos responsáveis por nosso destino e que temos o dever de sermos felizes. Porque se os Mestres de Luz chegaram onde chegaram e agora iluminam a todos, nós também podemos chegar. E que existe sim, a perfeição. E que podemos a cada dia conquistar e absorver cada vez mais perfeição. E que assim caminhamos rumo à Perfeição, ao ilimitado, à Liberdade Total. Como os iluminados. Como os deuses.
Que nosso ócio seja nossa dádiva.
Que nosso ócio seja semente, árvore e fruta, nova semente, nova árvore, novos frutos...
Que nosso ócio seja sobretudo, a fonte de nosso crescimento pessoal e a fonte de toda a prosperidade que todos temos por direito cósmico e Divino.
Porque as oportunidades da opulência e abundância estão diante de nossos olhos, onde for que estivermos. Basta fechar os olhos para ver. E em seguida, abrir nossos olhos para ousar, saber, fazer e calar...como nos ensinou Patanjali, grande Sábio.
Finalmente - concluindo porém sem a mínima pretensão de ser conclusivo - em tudo e por tudo que pensarmos, que sentirmos e em toda a nossa ação no mundo, precisamos empregar a maior fôrça do universo que temos infinitamene à nossa disposição: O Poder do Amor, da Sabedoria e da Vontade para o Bem. O Amor que a tudo vence. O Amor que a tudo cria e sustém. E passar a enxergar com mais nitidez e lucidez a nós mesmos e ao mundo. Sem julgamentos, sem pré-ocupações, sem nos prendermos ao que já sabemos. Com insenção, com a mente aberta para o aprendizado infinito, com a força da Fé feito obras do que podemos e precisamos alcançar: A Vida plena, a Liberdade, a Bem-Aventurança e a Felicidade Total, trazendo a Luz, o Deus que há em nós, trazendo os Céus e o Paraíso para a Terra, aqui mesmo, exatamente Agora.
Ivanildo Falcão da Gama
14.9.2011
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