segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Exercício: Classificar os Pensamentos



Vais usar os dedos das mãos para ir contando os pensamentos que chegarem a tua mente em um período de cinco minutos. Utilizarás a mão esquerda para contar só os pensamentos negativos e a mão direita para os positivos. Sem julgar e sem tratar de ordenar os pensamentos, somente vais contemplar o diálogo mental que se produz no teu interior e, rapidamente, decidirás qual é bom e qual é mau? No geral, a mão esquerda é a que se completa mais rápido. 

Segundo a estatística científica, sabe-se que a mente humana produz qualquer coisa como 60,000 pensamentos diários e que, na sua grande maioria, estes são negativos. De aqui pode deduzir-se claramente que “Não são os Pensamentos os que se manifestam, senão as Crenças”. Só os pensamentos mais dominantes ou repetitivos são os que se manifestam, especialmente aqueles que têm uma carga emocional grande e um sentimento de convicção. É importante ensaiá-los todos e ir determinando à medida que aconteçam, e segundo a tua própria opinião, quais são os mais vantajosos para ti. O processo não é rápido e deverás ser paciente e amável contigo próprio, devido a que se volta muito facilmente para atrás. 

Não há maneira de que possas melhorar a tua vida se tiveres o mau hábito de pensar em problemas e catástrofes. Isto só te atrairá mais problemas e catástrofes. A partir de hoje deves aprender que “o pior dos teus tormentos só vive na tua mente”, é um pensamento, e tu tens a possibilidade de poder mudá-lo.

Uma técnica muito simples para anular o pensamento negativo é utilizar a palavra “Cancelado”. Cada vez que alguma coisa não desejável vier à tua mente, deverás pronunciar essa palavra como se estiveres a dar uma ordem, a repeti-la pelo menos três vezes seguidas. Podes fazê-lo tanto verbal como mentalmente, mas, qualquer que seja a forma, deverás fazê-lo com entusiasmo e firmeza. De esta maneira, o pensamento negativo NÃO se repete nem se adere a tua Consciência. A Mente Subconsciente toma a palavra “Cancelado” como uma ordem e executa- a, interrompendo a manifestação do negativo.

Ademais, a seguir é importante afirmar o contrário. Por exemplo, se vier à tua mente o pensamento de que poderias contrair uma doença, deverás repetir imediatamente “cancelado” três vezes, como se estivesses riscando esse pensamento. Mas para a Mente não é suficiente saber o que não queres, também deves dizer-lhe qual é o teu verdadeiro desejo. Imediatamente depois de cancelar o negativo, tens que reverter o pensamento e substituí-lo por outro mais positivo que ocupe o seu lugar, sempre em tempo “presente”. Voltando ao exemplo do medo à doença, depois de cancelar essa ideia, é importante que afirmes em tempo presente: “Sempre tenho boa saúde”. De esta maneira, começa a se reverter o processo do pensamento.

Quando se faz uma afirmação para reverter alguma coisa, deverá evitar-se utilizar o vocábulo “não”. O “não” produz o efeito inverso ao que se deseja. Por tal motivo, as pessoas que dizem: “Não vou fumar mais” termina fumando o dobro; ou quem afirma “Não quero pensar mais no meu ex parceiro” não consegue tirá-lo da sua mente nem um só instante.

Também é importante “Cancelar” os pensamentos alheios. Ainda que uma pessoa se calhar se sinta muito à vontade e feliz com a sua própria vida, encontra- se diariamente com pessoas que tendem a perder o seu optimismo com opiniões tais como: “A economia do país é um desastre”, “Não há dinheiro”, “A vida em esta cidade é cada vez mais perigosa”,”Já não se pode confiar em ninguém” e mais... Cada vez que nos enfrentarmos a uma pessoa que opina alguma coisa negativa e não queremos que a sua opinião entre na nossa Consciência, devemos “cancelá-lo”. É melhor se o pudermos fazer verbalmente, do contrário, fá-lo-emos mentalmente. De qual quer das duas maneiras, asseguramo-nos de não aceitar o pensamento negativo. Devemos repetir isto, com o que escutamos no rádio, vemos na tele visão ou lemos em jornais e revistas...

De acordo com o Princípio do Mentalismo: “Tudo o que elegemos Pensar e Crer é o que se vai manifestar na nossa vida”; portanto, devemos ser extremamente cuidadosos respeito ao que Aceitamos como uma “Crença” e, por isso, é importante seleccionar muito bem as fontes de informação. Para fazer com que o efeito “CANCELADO” seja mais PODEROSO, podes imaginar-te que riscas o pensamento negativo desenhando uma cruz branca sobre ele, como se fizesses um “X” na tua mente. Desta maneira, visualizas a proibição de que se volte a repetir o pensamento.

Exercício: Diário de Crenças
Necessitas um caderno em branco, que dividirás em secções de quatro ou cinco folhas cada uma. Em este caderno, registarás as “Crenças” que regeram a tua vida até hoje. A primeira secção terá como título: “As minhas próprias crenças”, a segunda: “As crenças de... a minha Mãe” e a seguir continuarás com as crenças de... o teu Pai, Adultos (Avós, Tios, Vizinhos), Mestres, Religião, Sociedade, Patrão, Amigos e demais.

Em cada secção, deverás escrever o que escutavas dizer aos demais acerca: do amor, dinheiro, família, saúde, religião, trabalho, amizades, sexo, homens, mulheres, sucesso, fracasso. Deverás anotar, ademais quais eram os medos dos teus mais velhos, que faziam quando se aborreciam, quais eram as suas doenças mais comuns (especialmente as dos teus Pais)?, e qualquer outra lembrança dominante que servir para identificar uma Crença. Terás de anotar todas as ideias sem julgar se as crenças foram positivas ou negativas para ti. 

Este exercício não se faz em um só dia porque a mente te irá informando gradualmente de aquilo que necessites lembrar. Em muitos casos, encontrarás ideias totalmente absurdas, mas em outros não. Deves fazer um relatório total de aquelas ideias para saber com quais te identificaste? Descobrirás que “a maior parte das vezes estás a agir segundo os Mandatos Recebidos” e NÃO conforme a tua própria vontade. Lembra que: “Vivemos em um Universo Mental, no qual tudo o que chegares a Crer se manifestará como a tua própria Realidade”.

Um abraço de luz! Marco

"Manual de Instrução para esta vida " Autor :Horacio M. Valsecia




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