sexta-feira, 27 de abril de 2012

RMÃO K - AUTRES DIMENSIONS -- 14.04.2012 Eu sou IRMÃO K. Irmãos e Irmãs encarnados, eu lhes apresento minhas homenagens e eu saúdo vocês. O contexto da minha intervenção inscreve-se na sequência…
















Eu sou IRMÃO K. Irmãos e Irmãs encarnados, eu lhes apresento minhas homenagens e eu saúdo vocês.

O contexto da minha intervenção inscreve-se na sequência lógica do que foi comunicado por UM AMIGO, com relação ao Yoga da Eternidade e, também, a uma série de elementos que lhes foram comunicados, com firmeza, por aquele que se fez nomear BIDI.

O que eu vou dizer irá se inscrever na sequência lógica do que eu já pude dizer referente ao conhecido e ao Desconhecido (a famosa Outra Margem) e a uma série de elementos que estão ligados também à noção de Liberdade e, sobretudo, sua relação e sua independência e sua dependência com o Absoluto.

O Absoluto é o que é desconhecido, ilimitado, incognoscível, não perceptível e incapaz de conscientização. O conjunto do conhecido corresponde ao que a consciência ordinária é capaz de refletir, de integrar, de perceber e de conceber. O Desconhecido é o que, efetivamente, a um dado momento, não lhes é nem conhecido, nem percebido, nem concebível, nem acessível.

Podemos, efetivamente, falar da Outra Margem, e da noção de travessia. Esta travessia sendo independente da presença de uma ponte ou de qualquer esforço para nadar na água, mas, sim, de uma passagem que eu qualificaria de misteriosa, no sentido em que não existe meio de passagem propriamente dito. Não existe (assim como eu disse) solução de continuidade, de uma ao outra.

Poderíamos assimilar, ao nível da consciência, que o que é desconhecido pode ser conhecido. Mas se ele se tornar conhecido, não é a Outra Margem: é apenas uma extensão da consciência deste lado do conhecido, propiciando-lhes experimentar campos de experiência, cada vez maiores, mas que, a qualquer momento e em qualquer caso, não pode permitir-lhes ir para este Desconhecido.

Foi dito a vocês, por outras palavras, também, que o Desconhecido não é algum lugar aonde ir (mesmo se eu o chamei de Outra Margem), mas, sim, esta Outra Margem, este Desconhecido que vem a vocês, quando o conjunto do conhecido parecer dissolver-se e desaparecer.

BIDI (como outros intervenientes) especificou para vocês que existiam processos particulares a aplicar. Aqueles que foram chamados de processos de refutação, de processos de investigação, são processos que visam, de algum modo, desembaraçá-los do conjunto do conhecido, a fim de dar lugar (é exatamente o termo) a este Desconhecido. Este Desconhecido que eclode, de qualquer forma, em meio à consciência, de maneira natural, a partir do momento em que o conjunto do que é conhecido desaparece da consciência.

O conhecido é tanto a história da pessoa, a memória da pessoa, como o conjunto dos afetos, das emoções, das ideias, das concepções e das percepções existindo, a um dado momento, em meio a um indivíduo.

Eu fui chamado, também, a desenvolver para vocês uma série de elementos referentes à Liberdade, a fim de fazê-los refletir. A Liberdade é desconhecida, no conhecido, porque a Liberdade apenas pode exprimir-se através de certo número de contextos e de limites que são perfeitamente compreensíveis (como a nós todos, quando estamos encarnados). A Liberdade que eu falei e que eu reitero, hoje, é aquela que vai levá-los viver, em consciência (e além mesmo da consciência), a noção de não mais ser limitado, enquadrado, de algum modo, por um tempo, por um espaço, por um corpo, por uma história, por uma concepção e, aí também, por uma percepção.

A Liberdade não está, contrariamente ao que poderíamos pensar, desde já alguns anos, no conhecimento. A Liberdade não está, tampouco, na exploração do que é chamado de energia, mesmo se, hoje, sobre este mundo, muitas técnicas, muitos ensinamentos, estejam ligados à compreensão e à vivência da energia, por diferentes técnicas, ou antigas, ou mais recentes. Excepcionalmente, a prática do que é chamado de energia, resulta na Liberação.

Isso ocorreu para alguns seres, no curso da história, mas é um caminho que está longe de ser o mais evidente, o mais fácil porque, em última análise, qualquer que seja o Caminho (mesmo se for aquele da energia), enquanto não existir, em meio à consciência, um elemento que os faça eliminar tudo o que vocês conhecem, vocês não podem penetrar (ou se deixar penetrar) pelos Cantos da Liberdade e pelos Cantos do Desconhecido ou, se vocês preferirem, pelo Absoluto.

É extremamente difícil, para uma consciência humana ordinária (e normal), representar o Absoluto já que, de todo modo, o Absoluto é totalmente desprovido de qualquer representação, de qualquer forma, de qualquer associação e de qualquer percepção. Então, é claro, a partir do momento em que a consciência não pode se referir ao que é conhecido, ao que já foi experimentado (ou às suas próprias percepções que foram desenvolvidas ou às concepções que foram realizadas), torna-se extremamente difícil tentar apreender-se.

E, aliás, em momento algum, o Absoluto, como a Liberdade, podem ser apreendidos. Já que não são (como isso foi dito a vocês), nem etapas, nem estados, mas, sim (digamos), uma outra realidade, uma outra Verdade que não é mais relativa, mas Absoluta, ela também.

Naturalmente, em um primeiro momento, a consciência ordinária vai se interrogar, permanentemente, sobre o sentido das nossas palavras. Esse é, por sinal, o objetivo: não fazer girar o que vocês chamam de mental, mas, sim, colocá-los frente a uma equação, de alguma maneira, que não oferece espaço de resolução, em meio ao conhecido, podendo, de alguma forma, levá-los à Transcendência.

Obviamente, ao nível do ego, este procedimento sempre vai ser chamado de estúpido, já que o ego apenas pode refletir através da percepção de uma série de dados, de uma série de elementos, perfeitamente representáveis, perfeitamente identificáveis. Mas isso jamais será o Desconhecido porque, este Desconhecido, este Absoluto (o que confere a Liberdade), não corresponde a qualquer lei que vocês conheçam, neste mundo. Isso foi chamado de diferentes maneiras, mas, o que vocês podem guardar, é que existe uma lei de causalidade, de ação / reação, que se refere exclusivamente a este mundo, e que existe uma Lei de Ação da Graça que não representa e nem corresponde, absolutamente, a este mundo, mas que se situa em outros lugares.

Estes outros lugares têm a particularidade de não ser distante, de não poder ser conhecido como outro espaço ou outro tempo, mas, sim, de estar agrupado (como dizia BIDI) atrás de alguma coisa, de esconder-se. De alguma coisa que aguardaria, sem estar consciente, sem ser manifestada, o seu momento e a sua hora. O seu momento e a sua hora são as circunstâncias particulares, onde a famosa investigação e o famoso posicionamento em meio ao que é necessário refutar, vai levá-los a este espaço particular de vazio ou de nada.

Este espaço de vazio e de nada pode ilustrar-se, nos seus momentos de Alinhamento, como uma fase de adormecimento, como uma fase onde, pelo contrário, as Vibrações tornam-se tão intensas que elas se tornam (como o disse a Estrela GEMMA) um mecanismo de tremor Interior extremamente potente. Mas tudo isso pertence ao conhecido (mesmo se era desconhecido de vocês, antes) já que se manifesta, mesmo se a consciência se modifica, naquele momento, de maneira perceptível (e, portanto, de maneira consciente), podendo mesmo chegar onde se pretende, ou seja, no estabelecimento, em meio ao Si e à consciência Turiya.

Mas esta consciência Turiya, o conjunto dos Samadhi que lhes foram descritos, são apenas etapas e ilusões, por sua vez, desde o momento em que o seu ponto de vista e o seu olhar saem deste condicionamento, saem desta noção de evolução, de caminho, de objetivo ou de evolução mesmo espiritual. Naturalmente, é extremamente delicado, por assim dizer, para o ego (para o Si, ainda mais), ousar desvencilhar-se de tudo o que foi conquistado, de tudo o que foi experimentado, de tudo o que foi manifestado, gradualmente e à medida do que vocês descobrem.

Entretanto, não existe alternativa e outra possibilidade. Eu os lembro, contudo, de que o Absoluto não é, obrigatoriamente, para conceber como o seu objetivo, porque ele jamais será um objetivo. É um Estado (além de todo estado) que ocorre, realmente, a partir do momento em que vocês estão vazios de vocês mesmos, vazios de tudo o que foi construído, vazios de toda história, e também de toda percepção e de toda concepção. Então, é claro, uma série de elementos desenrolou-se (desde pouco mais de dois meses, sobre esta Terra) em ressonância como Manto Azul da Graça que foi colocado e que favoreceu, de alguma forma, a Onda da Vida da Terra.

É, portanto, acessível a vocês viver alguns mecanismos, em meio à consciência (que são, então, conhecidos, mesmo se, até agora, eram desconhecidos de vocês), novos (digamos), mas que vão levá-los, progressivamente, a viver certos estados. Esses estados, a partir do momento em que eles são vivenciados, tornam-se conhecidos, vocês hão de convir. Mas eles os aproximam, de maneira indiscutível, da noção de Liberdade. Esta Liberdade que não pode ser concebida desde o momento em que vocês estão presos e apegados a um corpo, presos e apegados a uma história, a um cenário, a conjuntos de manifestações que fazem com que vocês os denominem: a vida.

A Verdadeira Vida não é deste mundo, isso lhes foi dito, de diferentes modos, em diversas ocasiões, hoje, como o tempo todo. Sempre existiram seres, sobre a Terra que, a um dado momento (muitas vezes após um trauma), foram capazes de aceder a esta Transcendência e de viver esta Transcendência, pondo fim ao observador e à testemunha. Lembrem-se, contudo, de que este Último, este Absoluto, não é algo que deva ser vislumbrado pelo conjunto daqueles que vivem processos Vibratórios ligados ao Si, como alguma coisa necessariamente a transformar.

Foi dito a vocês, por outras vozes, que a Terra estava Liberada, desde um ano. Isso é estritamente a verdade. Esta Liberação está em andamento, no momento atual mesmo em que eu lhes falo. Isso se traduz, é claro, pela sua Liberdade nova: aquela de poder Casar-se com a sua Cópia [Duplo], de viver estados místicos, nada tendo a ver com o que era experimentável até agora.

O Êxtase Místico não é um Samadhi. O Êxtase Místico não é uma relação do tipo personalizada, entre dois seres, mas sai amplamente desse contexto, já que este Êxtase é (na finalidade, eu diria) o Último possível do conhecido, neste mundo. E, aliás, o Êxtase (como lhes foi dito) é uma testemunha indireta do acesso ao Absoluto. Este acesso ao Absoluto não sendo vocês que acedem ao Absoluto, mas o Absoluto que acede a vocês, a partir do momento em que vocês estão vazios de tudo o que era ligado à personalidade, e mesmo ao Si, em suas concepções, em suas percepções, em seus afetos, na sociedade.

Enquanto vocês permanecerem em meio ao conhecido, o que é nomeado o Absoluto irá lhes aparecer como impossível, como ilusório, como algo indescritível. Ao passo que, em última instância, se vocês fossem capazes de permanecer (como foi dito por alguns Anciãos) tranquilos, em paz, o Absoluto iria se revelar naturalmente, e vocês deixariam o mundo do conhecido, e entrariam nos espaços de Liberdade onde a consciência não existe mais (onde a consciência não está mais conectada a um corpo, nem a uma história, nem mesmo a um ambiente).

Há realmente uma transcendência, naquele nível. Talvez vocês tenham notado, ao redor de vocês, que esta sede de Absoluto seja onipresente. A Liberdade, efetivamente, não é conhecida de vocês. A Liberdade é não mais estar localizado, não mais ser dependente do que quer que seja, e de quem quer que seja e, sobretudo, deste mundo. Isso, é claro, não faz de vocês alguém que não esteja sobre este mundo, mas que ali está plenamente e que, contudo, não faz parte porque você sabe (ou por vivê-lo, ou porque isso vem de muito longe) que este mundo é apenas alguma coisa do que o afasta do que você É, em Verdade.

A Liberdade é algo que não pode existir em meio ao conhecido, aí tampouco. A Liberdade transparece a partir do momento em que vocês vivem sua própria Transparência e onde vocês saem do que é chamado de pessoa (com sua história, com seu físico, com sua memória, com suas projeções). Eu repito, porque isso é importante especificá-lo de novo, que se desembaraçar da personalidade não é ali pôr fim (de alguma maneira), não é tampouco decidir separar-se de tal coisa ou de tal pessoa (mesmo válido a um dado momento para liberar em vocês o que devia sê-lo).

Mas a Liberação que está, hoje, em causa, nas conversações, é uma Liberação que nada tem a ver com o que vocês possam conhecer. Os atributos da Liberdade, é claro (e que dão acesso a este Absoluto de maneira mais formal) é, antes de tudo, não mais limitado a este corpo, não mais limitado aos seus próprio pensamentos, às suas próprias percepções, a capacidade para estabelecer comunhões com outras pessoas que aquelas que são habituais, no seu ambiente.

Esse processo de deslocalização é, também, uma pequena morte (já que, apenas depois, seguindo-se os fenômenos da Dissolução) propiciando-lhes viver etapas onde mais nada parece existir. Então, muitos de vocês mergulham no sono, naquele momento, muitos de vocês não têm mais qualquer lembrança do que acontece durante o que vocês denominam sono. Assim age o Absoluto quando ele se revela em vocês. Enquanto ele encontrar um elemento discursivo, enquanto ele encontrar um elemento de pensamento, de ação ou de reação, de emoção, ele vai, de algum modo, provocar, em vocês, mecanismos diretamente alinhados com essas problemáticas, a fim de sair do caminho (se o podemos assim falar).

A partir do momento em que vocês entram em um estado intermediário (que vocês denominem isso sono ou de qualquer outro modo), a movimentação da energia, a movimentação da Luz Vibral, de um modo ou de outro, vai colorir a experiência daquele que o vive, permitindo-lhe, aí também, dar uma espécie de grande passo. Esse grande passo corresponde a uma circulação da Onda da Vida, quaisquer que sejam as circunstâncias. Isso corresponde também ao início dos mecanismos de Liberação, ou seja, à ‘desengramação’ da localização, em meio a um corpo, em meio a uma data, em meio a esta Terra, a um espaço específico.

Ainda uma vez, esse processo que se vive, quaisquer que sejam as palavras que vocês queiram ali anexar, irão permanecer apenas palavras porque o mais importante é, evidentemente, a experiência, ou o conjunto de experiências que vão aproximá-los, de algum modo, do Absoluto. Vocês se apreendem, assim, de que há um processo de Reversão onde a consciência deve cessar, de uma maneira ou de outra, de se projetar no exterior dela mesma.

O que foi realizado (por esse processo de decantação) vai levá-los, progressivamente, a uma outra realidade, que pode ser conhecida, mas que, entretanto, evoca para vocês, de maneira intensa, o que eu nomearia uma Margem ou uma Orla. Ou seja, a Margem ou a Orla evoca uma mudança, uma partida, uma mudança de nível, uma mudança de estado da matéria, e é muito exatamente o que acontece em meio ao Espírito que se aproxima, de algum modo, desses espaços do Desconhecido.

Os encontros com a Cópia tornam-se cada vez mais frequentes. Qualquer que seja (como vocês sabem) o nome que possa tomar essa Cópia (que vocês a nomeiem CRISTO, que vocês a nomeiem BUDA, que vocês a nomeiem um ser amado), isso não tem qualquer espécie de importância. Somente contam, não a experiência vivenciada nela mesma, mas as consequências da experiência que conduzem à fusão com a Cópia, que conduzem ao que foi nomeado: o Casamento Místico.

Desse Casamento Místico resulta certa forma de completitude. Esta completitude refere-se ao conjunto do corpo, ao conjunto dos pensamentos, ao conjunto dos limites que foram colocados, até agora, pela encarnação (qualquer que seja esta). Vivendo isso, isso vai permitir abrir, eu diria, algumas válvulas, alguns ‘circuitos’, em vocês. Do mesmo modo que para o desenvolvimento da Onda da Vida, existem circuitos privilegiados (que nós não demos para não saturar vocês), saibam que existem também circuitos diferentes, colocando-se, de alguma forma, em movimento, em meio ao conhecido, a partir do momento em que o Casamento Místico estiver perto, a partir do momento em que esse Casamento com a Cópia se aproximar, de algum modo, de quem vocês São.

É durante este período que vocês irão se conscientizar, digamos, de que nada se desloca, exceto o seu próprio ponto de vista, e de que é, justamente, o deslocamento do seu ponto de vista que vai permitir dar todo o lugar ao Absoluto. Dessa maneira, seguindo os preceitos que lhes foram dados por BIDI e por outros Anciãos (assim como por algumas Estrelas), vocês têm em posse todos os meios que lhes são úteis, necessários e suficientes, para aceder a esta finalidade, que acede, na realidade, a vocês. Não faça disso uma obrigação. Vocês realizaram uma série de exercícios práticos que culminaram, no espaço de nove meses, na criação de uma Merkabah Interdimensional coletiva, assim denominada.

Vocês podem manter esses estados se vocês quiserem. O mais importante não é sentir o Fogo do Coração, mas, sim, instalar-se no Absoluto. Lembrem-se, também, de que viver a Liberdade, viver o Absoluto, necessita, da sua parte, uma forma de infância, ou seja, de permanecer neutro, aí também (de não querer compreender, de não querer tomar): simplesmente estar aí, presente no instante. Estando presente, aí, no instante, várias coisas se desvendam e se revelam. O que foi vivenciado, para vários de vocês, desde alguns anos, foi realizado, se o podemos dizer, forçosamente, mentalmente. Quando o conjunto dos intervenientes lhes falou, dizendo-lhes para nada fazer, eles lhes pediram não para repousar em uma poltrona e aguardar o que quer que seja: foi-lhes pedido, sobretudo, para deixar a Vida fluir através de vocês.

A Onda da Vida, o Manto Azul da Graça favorecem isso. Então, aproveitem os momentos que lhes são oferecidos para viver o que vocês têm a viver, sem se colocar a menor culpa, o menor questionamento. Nós concebemos que é extremamente difícil, para o ser humano encarnado (neste século, como em qualquer século), acreditar e supor, até mesmo, que o que é chamado de esfera sexual, no seu sentido o mais arquetípico, participe desse Casamento Místico. Mas, entendam bem por aí, que eu não falo de relação física, mas, sim, da ação do Duplo Etéreo, através de uma alquimia muito particular que vai, de algum modo, preparar este famoso salto no Desconhecido, esta famosa Transparência e Transcendência (que vai levá-los a outra coisa). Lembrem-se, também, de que o Absoluto jamais será uma busca, mas a antítese da busca. É o momento, muito precisamente, que lhes foi definido como o momento em que vocês sabem que não há nada a buscar, nem a encontrar, nem a esperar. É o momento em que se apresenta, a vocês, o que foi dito: o ‘que bom’ e a dúvida. E o ‘que bom’ e a dúvida não estão aí para fazê-los duvidar, eles não estão aí para fazê-los renegar o que vocês vivenciaram, mas, sim, para ali trazer esta Transcendência particular, que deve levá-los a estabelecer-se nesta nova Verdade, nesta nova realidade.

Naturalmente, vários ensinamentos têm fundamentado esta nova realidade como nova Dimensão de vida, ali inscrevendo uma solução de continuidade, ali inscrevendo, aí também, uma forma de perenidade. Vocês vão depressa aperceber-se de que isso é estritamente impossível. Todos aqueles de vocês que se aproximam (ou que ao Absoluto se aproxima) e, aqueles que o vivem, sabem pertinentemente, para vê-lo claramente, que o jogo da ação / reação é apenas destinado a uma única coisa: manter a ilusão de que tudo vai bem. Então, cabe a vocês definir onde vocês querem se colocar: ao nível da sua consciência, das suas percepções e das suas concepções. Vocês querem ir para a Dissolução? Vocês querem ir para o combate? Um como o outro vão conduzi-los a estados totalmente opostos e diametralmente opostos. Um corresponde à realidade do Amor. O outro corresponde à realidade da ação / reação. Mais uma vez, são dois mundos que vivem lado a lado, que podem sorrir, mas cujos objetivos não são absolutamente os mesmos.

Aquele que realizou o Si jamais irá se colocar a questão do Absoluto. Só aquele que se formula a questão do Absoluto (quer esteja no ego ou no Si), vai, progressivamente, pacientemente, construir o que vai levá-lo a tudo desconstruir, e dando a viver (o espaço de um instante reparável em toda vida) o acesso ao Ilimitado, o acesso à Outra Margem (aí onde não existe qualquer causalidade, qualquer corpo, qualquer função). Coisa que não podemos falar, é claro, porque o Absoluto jamais será um estado ou uma etapa: ele apenas representa a quintessência de um caminho espiritual daquele que caminhou muito tempo e que descobre a insatisfação de não ter suas respostas.

O conjunto dos elementos que eu dou a vocês é destinado a fazê-los aproximar-se (digamos) do Absoluto. Porque, é claro, a personalidade, e mesmo o ego, sempre vão buscar (no que lhe é conhecido) esta noção de Absoluto. E então, eles eliminam esse conceito da sua realidade intrínseca. É para isso que eu irei intervir, em outros momentos, a fim de dar-lhes elementos que vocês poderão sempre qualificar o mental, mas que serão, para vocês, como faróis ou referências referindo-se ao estabelecimento em meio ao Absoluto. Este estabelecimento em meio ao Absoluto (como foi dito) lembra que isso não é nem uma etapa, nem um estado, nem uma localização. É, simplesmente, o momento em que a própria consciência se dissolve para viver a aconsciência.

O estado que se aproxima mais é o sono, mas as consequências do sono não são as mesmas que as consequências da aproximação do Absoluto, da sua vida. O que quer que aconteça no seu sonho, vocês saem, pela manhã, com lembranças, emoções, sonhos, às vezes mais ou menos importantes do que outros, mas, até prova em contrário, esses próprios sonhos são significantes, apenas tendo muito pouco efeito no real ou, em todo caso, em um tempo de latência extremamente longo.

As condições da Terra não são as mesmas. Que isso seja através dos Anciãos ou através de BIDI (ndr: canalizações de 08, 09 e 13 de abril de 2012), vários elementos Vibratórios aparecem. Eles são um convite para terminar, de algum modo, um processo, a fim de ir cada vez mais para este Abandono à Luz, para esta Transparência total de vocês mesmos que irá permitir, no momento oportuno, realizar o que é para realizar. A Onda da Vida, o Manto Azul da Graça, assim como o Absoluto que começa a ser vivido, para alguém, induz um número considerável de modificações. Seria extremamente fastidioso passá-las em revista, porque alguns de vocês iriam reconhecer mais e outros muito menos. O mais simples (e isso foi dito por diferentes vias e diferentes abordagens) é que o Absoluto já está aí, que ele não pode ser expresso, nem mesmo tomado pela consciência. Isso não quer dizer, é claro, que vocês devem parar de comer, mas, muito mais, que a própria alimentação não será mais um obstáculo ao que emerge de vocês, o que, até agora, permanecia oculto de vocês.

O maior dos paradoxos, naquele nível, é ao mesmo tempo aceitar, total e plenamente, sua encarnação, enquanto sabendo que isso é destinado a se transformar de maneira radical. Enquanto existir um processo de negação do que quer que seja vivenciado, vocês não podem aceder, real e concretamente, ao Absoluto. O Manto Azul da Graça desvendando-se faz ressoar a Onda da Vida, aproximando-os da Onda da Vida. Há, é claro, elementos que estão ligados à história pessoal que podem interferir, manifestar-se, naqueles momentos. Mas isso, em última instância, não tem qualquer importância porque o encontro com o Absoluto (mesmo para aquele fechado em um relativo) é suficientemente tremendo para levá-los a Ser e avançá-los à frente da Porta Estreita.

Não há, entretanto, qualquer vontade que se expresse através daqueles que vivem o Absoluto. É simplesmente um estado particular onde a consciência é transcendida e superada, onde não existe qualquer consciência, qualquer obstáculo. A Transparência e a Espontaneidade são efetivamente a Verdade daquele que se estabelece nisso. Se vocês não vivem, nem a Onda da Vida, nem o Manto Azul da Graça, não busquem, por meio algum, obtê-la porque não se pode obtê-la.

A única maneira de ali trabalhar é esvaziar-se si mesmo de tudo o que, até agora, podia representar um sentido de honra, um sentido de dever, um sentido de serviço. Cabe a vocês escolher, mas se a Luz os chamar, cabe a vocês saber para o que vocês querem ir: a Luz Vibral ou a manutenção de certa ilusão com uma procura perpétua do Amor Vibral. Tudo isso é perfeitamente calculado e agenciado.

O conjunto do que vocês são, aqui, cada vez mais, está relacionado com planos muito mais sutis. Durante esse tempo que vocês passam aqui, e durante a aproximação desse tempo, várias coisas novas aparecem em vocês, que isso seja ao nível de vocês mesmos, ao nível de suas crenças, de suas experiências. Eu jamais pude dizer outra coisa senão o que eu repito agora para vocês, mesmo a palavra Absoluto não fazendo parte do meu vocabulário, na época da minha última encarnação. O Absoluto vai trazer algo que está muito além do Si, muito além da Realização, ilustrando, na totalidade, o que, desde dois anos, foi denominado o Juramento, a Promessa e o Juramento, pela própria FONTE. Quanto mais vocês permanecerem na neutralidade, quanto mais vocês acolherem o que vem a vocês, mais rapidamente vocês irão terminar com a personalidade, com a individualidade. Obviamente, aquele que se coloca irremediavelmente em meio ao Ego, quando ele souber algo sobre isso, ele vai falar de desaparecimento da vida. Isso não é, evidentemente, de qualquer maneira, o caso, mesmo se possa ser assim apreendido e compreendido pela personalidade.

O Absoluto: essa palavra que foi empregada, independentemente de qualquer conotação histórica ou de escritura, é certamente uma das palavras mais adaptadas para permitir-lhes conscientizar este Absoluto. Assim que vocês o fizerem, vocês irão constatar, por si mesmo, que se torna perfeitamente fácil estabelecer comunicações, Comunhões e atos de Amor, independentemente de qualquer presença (muitas vezes, ou, no começo, sob a forma de sonho, em seguida, ou de maneira totalmente consciente, de maneira inesperada), onde vocês começam a Vibrar, vocês começam a se fundir com uma outra consciência. 

Novamente, não existe diferença fundamental entre o CRISTO, a Cópia, BUDA, ou qualquer Irmão ou Irmã que se dirige ao mesmo estado. Tudo o que foi conhecido de vocês, até agora, tudo o que os oprimiu, até agora, é levado a desaparecer. Será, no entanto, que é preciso parar? Será, no entanto, que é preciso anteceder o Apelo d’Aquela que irá falar a vocês? Não. O mais importante, durante este período, é tentar permanecer centrado. Quer estejam instalados no Eu, instalados no Si, ou instalados no Absoluto, o mais importante não é brutalizar este corpo, o mais importante é conectá-lo à natureza, conceder um tempo para ele.

Se vocês estiverem de acordo com isso (a Onda da Vida que nasceu nos seus pés, que, para alguns de vocês, começou a se propagar ou a ir até a Coroa Radiante da cabeça ou do Coração), tornar-se-á cada vez mais fácil para vocês, cada vez mais simples, estabelecer-se, de maneira definitiva, neste Absoluto.

No que foi dito por UM AMIGO no Yoga da Eternidade (ndr: canalização de UM AMIGO de 12 de abril de 2012), vocês irão compreender muito facilmente, experimentando-o, que o pior dos obstáculos a esse estado (que não é um) permanece e irá permanecer, pela Eternidade, o Mental: a necessidade de conhecer, a necessidade de refletir, a necessidade de se nutrir.

O conjunto do que é para viver é, portanto, uma revolução. Esta revolução não é simplesmente uma passagem de um estado a outro, mas é, sim (para cada um de vocês), durante este período, o meio imprevisto de realizar quem vocês São, além do Si, além de todo Si, inscrito em uma realidade muito mais ampla e muito mais vasta do que o que vocês puderam acreditar até agora. 

Quando alguns movimentos e alguns representantes dos movimentos orientais dizem-lhes que vocês não são este corpo, que vocês não são este pensamento, que vocês não são estas emoções e que vocês não são sequer esta vida, isso necessita, para o que foi falado, uma mudança radical do ponto de vista, mas, também, a realização de uma série de experiências, em vocês, preliminares, aí também, para estabelecerem-se diretamente em quem vocês São.

O conjunto dos elementos que eu acabo de dar a vocês vai, agora, chamar às suas próprias interrogações. Se for necessário avançar ainda mais no que eu disse, e se nós tivermos oportunidade, nós iremos fazê-lo.

A interdependência da Liberdade, do Absoluto, do Desconhecido, é extremamente importante de ser representada, mesmo se, é claro, o Absoluto, vocês o compreenderam, não possa ser, de forma alguma, representável, porque, a partir do momento em que ele é revelado a vocês, no momento específico em que ele se revela, vocês nunca mais são os mesmos.

Vocês não são mais este corpo, vocês não são mais esta pessoa, vocês não são mais esta história e vocês não são mais, tampouco, este mundo, em sua totalidade. Isso não os impede, obviamente, de continuar a rir, de continuar a viver e a amar, muito pelo contrário. Mas o seu ponto de vista é definitivamente alterado. Ele nunca mais poderá voltar atrás, ele nunca mais poderá funcionar como antes. O desenvolvimento do Absoluto em meio a um relativo (que é este corpo) ocorre de maneira extremamente precisa.

Como foi dito por alguns Anciãos, não é questão de desenvolver as percepções ou as não percepções do que ocorre. É importante deixar viver, por vocês mesmos, o que é para viver, sem qualquer avidez, sem qualquer reivindicação. E, efetivamente, como vocês irão apreendê-lo no momento em que vocês o viverem, a Paz e a Tranquilidade são os elementos principais para viver esse encontro com a Cópia, esse face a face além deste mundo.

Minha exposição foi curta. Eu lhes dou, então, a liberdade de me perguntarem o que se apresenta a vocês, de formular perguntas para mim, de submeter perguntas para mim. E irei responder da melhor forma possível. E eu não vou me separar das palavras as mais simples e as mais significativas, para vocês, permitindo-lhes, não conscientizar, mas mudar o olhar a fim de não mais ser qualquer olhar. Eu os deixo, portanto, exprimir-se sobre o que vocês têm a perguntar. Retenham, também, enquanto vocês pensam, que, a partir do momento em que vocês tiverem a oportunidade de encontrar um Ser tendo vivenciado esta Transcendência, vocês irão constatar, por vocês mesmos, que alguma coisa ressoa em vocês e que vai modificar os diferentes sintomas (que vocês percebiam até então). O seu Si vai tender, de algum modo, à escuta deste Irmão ou desta Irmã que, cada vez mais numerosos, na superfície da Terra, começam a comungar entre eles mesmos, com a Cópia, com o CRISTO, e se revelar no Absoluto.

.. Silêncio ...


O fato de se sentirem neste estado particular é muito exatamente o que ocorre pouco antes do Absoluto assumir. Se vocês aceitarem fazer silêncio, como é o caso de tudo o que normalmente poderia tocar o consciente, vocês irão constatar, muito facilmente, a mudança de olhar prestes a ocorrer, a mudança de ponto de vista. O tempo desta Terra chama-os, de todo coração, a isso. Aqueles dos seus Irmãos e Irmãs que, de uma maneira ou de outra, vivem o Absoluto, chamam-nos também, silenciosamente, a isso. Há, efetivamente, um contágio extremo do Absoluto. Desde alguns anos, entre os primeiros Anciãos a intervir entre vocês, já naquela época, o Mestre RAM (ndr: canalização, dentre outras, de 23 de agosto de 2008) havia se comunicado com vocês pela Vibração e pelo Silêncio e pelas palavras. Hoje, é muito mais fácil, digamos, entrar em Comunhão pelo Silêncio, além da Vibração. E é exatamente o que se desenrola em vocês, agora. Quer vocês durmam ou não, quer vocês tenham a impressão de não mais poder refletir, de ser, vocês também, carregados pela Onda da Vida, o resultado é inegável.

A particularidade da Onda da Vida ou do Manto Azul da Graça é que (gradualmente e à medida que o tempo transcorre, de maneira linear) vocês não poderão renegar ou negar, de forma alguma, o que acontece em vocês, como em sua vida. Independentemente do que irá lhes oferecer a vida, será preciso ir no sentido do fluxo, porque toda resistência é em vão, qualquer que sejam os acontecimentos, porque todos eles contribuem para estabelecê-los na Beleza, na Verdade. Não pode ali haver ambiguidade, nem se apresentar ambíguo para o Absoluto. Como nós lhes dissemos (uns e outros), nossas intervenções irão se desenrolar cada vez mais nesta quietude. Além das palavras que nós pronunciamos e iremos pronunciar, vocês irão constatar, por vocês mesmos, a instalação do Absoluto.

... Silêncio ...

Eu continuo a escutá-los. Se nada brotar em vocês, se nada eclodir, então vocês podem concluir que o que se desenrola é muito exatamente o que deve se desenrolar. Ainda existem perguntas?

Nós não temos perguntas. Nós lhe agradecemos.

Então, eu me proponho a acompanhá-los, durante o seu Alinhamento, na recepção e na Comunhão ao Manto Azul da Graça e, também, à Onda da Vida. Lembrem-se de que esse tempo não é mais tempo para qualquer conhecimento exterior. É o tempo da urgência absoluta, sem precipitação, permanecendo tranquilo, descobrir os espaços de Paz os mais absolutos, com a nossa Presença ou sem a nossa Presença. Há, em vocês, a mesma capacidade, que é aquela do Absoluto. A partir do momento em que vocês se apreenderem, de maneira mais profunda, do sentido do que lhes foi comunicado por UM AMIGO, sobre o Yoga da Eternidade, quanto mais vocês penetrarem neste silêncio, neste estado que antecede o Último, chegará um momento em que toda noção mesmo de consciência irá desaparecer: vocês não irão se pertencer mais. Mais nada da pessoa ou da individualidade irá existir.

A Verdade está aí, e somente aí. Todo o resto, tudo o que nós lhes dissemos (através deste mensageiro, como durante nossa vida) foi, no final, destinado a levá-los a este instante e a este tempo, muito precisamente. Lembrem-se de que cada coisa está no seu lugar e no seu lugar correto, assim como para vocês. Vocês estão estritamente no lugar correto. É tempo, agora, para mim, de saudá-los e de render Graças pela Doação da Graça. Assim como eu espero que vocês tenham vivenciado, as palavras perdem até mesmo o seu sentido primeiro e irá lhes tornar cada vez mais difícil somente seguir as palavras porque a Onda da Vida irá antecedê-las. E cavalgando, se o podemos dizer, a Onda da Vida, a palavra desaparece, o próprio sentido desaparece. Vocês tocam, então, da consciência, um elemento importante.

Eu sou IRMÃO K.
Eu amo vocês.
Eu lhes digo, então, até a Doação da Graça, dentro de alguns instantes.

Enviado por Rosa
Mensagem do Venarável IRMÃO K no site francês:
14 de abril de 2012
(Publicado em 15 de abril de 2012)
Tradução para o português: Zulma Peixinho

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