quinta-feira, 14 de abril de 2011

Acordar as nossas células guerreiras com o bater dos nossos pés no solo sagrado de Portugal




Muitas pessoas que conheço ou quem contacto no mundo da espiritualidade dizem que não nos deveríamos misturar na política. Que espiritualidade e política são áreas bem diferentes e que a segunda conspurca a primeira. Eu não concordo. E ao dizer isto ocorrem-me exemplos de líderes políticos que se transformaram em inspirações do divino para os seus irmãos - Nelson Mandela, Mahatma Gandhi ou até mesmo Martin Luther King. Que nos teriam oferecido eles se não nos tivessem inflamado os corações e os espíritos como fizeram e que levaram à libertação de povos e raças?

Por circunstâncias de foro pessoal e profissional sempre lidei com políticos e questões políticas e isso não me torna uma pessoa menos espiritual. Antes pelo contrário. Fiquei mais humana e com mais compaixão.

Eu explico - graças à vivência dos meus avós maternos cresci e fui criada com os relatos das greves e da fuga ao Regime e à Pide antes do 25 de Abril; graças ao meu pai percebi que deixar crescer o bigode, Antes do 25 de Abril, era dar azo a que o homem fosse perseguido pois não estar de barba feita era meio caminho andado para ser considerado um opositor do Regime; graças à minha profissão enquanto jornalista tive contacto com os mundos da política regional e de como há muito aproveitamento, mas também existem aqueles que realmente desejam mudar o mundo à sua volta por serem vereadores ou vogais em juntas de freguesia. Todas estas realidades existem...

E eu cresci e criei-me neste mundo - onde o ideal por um mundo melhor existe, apesar da voz de quem se quer fazer ouvir acabe por ser esmagada por outros interesses. E quem vota neles? Quem exerce o seu dever cívico para dar voz a quem tenha o dom, o coração e a vontade de realmente usar a política para ser algo mais sagrado do que tramado? É o povo que vota neles, que os elege e apoia, certo? E quem não vota estará a dar o quê ao País, aos seus irmãos, aos seus filhos?

De facto, o nosso país está a passar um dos momentos mais decisivos das últimas décadas. É uma altura em que compete ao Povo Português decidir o que deseja fazer com o destino deste País que foi criado por D. Afonso Henriques com uma missão tão elevada de servir de berço ao Graal e à energia do Espírito Santo.

A crise financeira, política e de valores democráticos que estamos a passar é pertubadora, sem dúvida. Há milhares de pessoas que estão a viver intensamente o medo da indecisão do futuro. Uma energia que alimenta uma bolha que paira em cima de Portugal desde os tempos idos de 1600...

Os funcionários públicos já sofreram cortes de uma média de 10% nos seus ordenados, desde o princípio do ano. O poder de compra está cada vez mais em risco - os preços dos bens essenciais aumentaram e os ordenados estão estagnados ou reduzidos. E assim se vai estrangulando e paralizando um povo que tem o "sangue na guelra"... somos bombardeados de notícias sobre a crise, sobre os senhores do FMI, sobre o que eles comem e fazem nos intervalos dos apuramentos. É sem dúvida um Big Brother atormentador e assustador, fazendo crer que aqueles senhores são os grandes decisores da nossa salvação. Mas não são. E é esta a novidade que vos deixo - os grandes decisores da nossa salvação somos nós! Sim, nós, portugueses!

Se calhar é mais fácil enfiar a minha cabeça nas meditações e fazer de conta que as notícias não mexem nos meus medos ancestrais de não ter o que dar de comer à minha família.

Se calhar também posso tomar a decisão de me ir embora de Portugal e deixar entregue a "outros" que resolvam os problemas.

Se calhar posso fazer muitas meditações de grupo para enviar amor aos políticos que estão completamente tapados e bloqueados por energias densas.

Se calhar é tudo mais fácil, mas eu preferi dizer ao meu País: "Estou aqui e a minha voz e vontade valem por mil, pois sou filha de Deus e da Terra, honrado Cavaleiro desperto, Sacerdotisa consciente e quero ter uma voz no futuro do País onde escolhi encarnar!". E é aqui que estou! É aqui que a minha voz se faz ouvir! E conta!

Bem, irmãos, de facto estamos aqui a viver tempos decisivos - em que os portugueses terão que decidir se querem continuar a ser crianças desprotegidas, vitimizadas e punidas por governantes "maus e castradores" que estão desacreditados... ou se, por outro lado, querem manifestar de forma transparente e peremptória nas urnas o que desejam para o País... utilizando as ferramentas que o nosso sistema democrático dispõe. Sem esquecer que se este sistema existe foi graças à luta de alguns que acreditavam que era possível um Portugal sem freios e castrações. E muitos até deram a sua vida por isso.

O dia 5 de Junho é sem dúvida uma data numericamente importante. Daí que os Eventos Kryon o tenham escolhido para o 2º Evento Kryon em Portugal. E não será o dia em que o povo português deverá assumir o controlo da sua vida e assumir o resgate do seu verdadeiro poder pessoal?

Recordemos que Portugal começou pelo fogo do espirito que animou o coração de um Cavaleiro destemido - D. Afonso Henriques - que conquistou terreno para sul para ganhar território e assim cravar a espada dos Cavaleiros do Graal aqui!

Recordemos que Arcanjo Miguel é o nosso patrono e o seu manto de protecção percorre as terras de Porto Graal!

Recordemos que os agentes da mudança é o coração de cada um dos portugueses. E que também já nos foi provado pela História que deixarmos o poder na mão dos outros não deu boa colheita...

Despertemos os nossos corações. Juntos somos muitos. Vamos acordar as nossas memórias celulares de povo bravo e guerreiro, tal como os indios fazem à volta da fogueira, cantando, dançando e batendo com os pés no chão para acordar a malha da Terra e a malha de cada um dos seus espíritos e irmãos terrenos... Vamos acordar as nossas células guerreiras com o bater dos nossos pés no solo sagrado de Portugal.

Isabel Angélica

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