domingo, 3 de abril de 2011

vivendo as possibilidades



No livro Ilusões, de Richard Bach - autor do famosíssimo Fernão Capelo Gaivota, há uma frase que acho muito rica em significados e que, uma vez entendida, podemos utilizar para nossa vida. Diz o autor: “o que para a lagarta é a morte, para o mestre chama-se borboleta”.

Veja a riqueza de sentidos. Temos aí uma primeira leitura da relação entre a lagarta e o mestre, dois estágios, cada um com sua capacidade de percepção. A lagarta se limita tão somente á sua existência sem perceber que a sua existência na verdade é apenas uma fase de um existir maior. De larva a lagarta, de lagarta à borboleta. Veja que ela não percebe o seu futuro sublime, limitando as suas perspectivas.

A leitura do mestre, de nosso eu superior, tem visão mais ampla, enxergando todo o processo, nada acaba com a lagarta. 

Aplicando em nossa vida, temos que a nossa essência é da ordem da nossa natureza mais íntima, ou seja, para nos sintonizarmos com ela, devemos mergulhar dentro de nós, bem como devemos ter em mente que, diante de qualquer situação negativa, devemos sintonizar-nos com o nosso eu superior, pois é nele que encontraremos a amplitude de visão para resolver as questões que se apresentam.

Por vezes achamos que as nossas vidas estão limitadas sem percebermos as várias possibilidades, as perspectivas que existem pelo simples facto de que não conversamos com nós mesmos, apenas nos deixando levar pelos factores externos, pelas críticas, pelos olhares dos outros, pelas opiniões alheias, sem em momento algum escutarmos a nós mesmos, ao nosso mestre interior.

Ninguém melhor do que nós para saber das nossas possibilidades, basta nos ouvirmos. Cada ser é único e as respostas para todas nossas indagações terão sempre a melhor resposta.

Deixe brotar sua intuição, sua inteligência, sua percepção, só assim, estará enxergando além da lagarta e percebendo que os percalços da vida não são tragédias, mas momentos de transformação para novas possibilidades de vida. 

Experimente.
Só para registro e reflexão.
Fecha o pano.

Paz e Luz
Fernando Martins

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