É fato que a nossa saúde física e mental depende da nossa atitude para com os outros e como lidamos com eles. Incluem-se nesta atitude é o perdão. Na verdade, se eu pudesse escolher o presente de um Deus que eu, pessoalmente, precisaria ter e dar, seria o dom do perdão, tanto para os outros e para mim (aliás, você já perdoou a si mesmo?).
Maltbie Babcock escreveu anos atrás: "Quão certos estamos de nosso próprio perdão por Deus quanto estamos certos de que somos feitos à sua imagem, quando perdoamos de coração a quem nos ofendeu. Sentimentalmente podemos sentir, e sutilmente podemos dizer, "Errar é humano, perdoar é divino", mas nós nunca sentimos o gosto da nobreza e divindade de perdoar até perdoar e saber da vitória do perdão sobre a nossa sensação de estar sendo injustiçado, por causa de orgulho ferido. Vivemos em comunhão com Ele que nos trata como se nada tivesse acontecido - quem virará as costas para o passado, e nos convidará a percorrer com Ele em bondade e alegria, em uma nova vida.
Bem, Deus pede que façamos o mesmo para os outros e para nós mesmos.
Nós todos sabemos como relutamos em perdoar, por qualquer motivo. Há aquele pequeno orgulho que se esconde no canto do nosso coração e faz piscar uma luz vermelha quando uma pessoa nos magoa e corroe a nossa auto-estima.
Após ter sido ferido duramente um dia, me perguntei se alguém já tivesse me feito a mesma coisa antes, se isso teria me incomodado tanto? Que surpresa ao perceber que eu não teria pensado mais que uma ou duas vezes sobre esse assunto.
Mas foi naquele momento que percebi que minha atitude era errada, e que eu só estava me machucando, e não a outra pessoa que provavelmente não estava nem ciente do que está se passando dentro de mim.
Se há uma certeza na vida, é esta: o amor nunca falha! Se amarmos verdadeiramente, o perdão será arma eficaz contra as angustia que essa vida de vez em quando nos apronta.
Tradução aproximada de um texto de: Patricia Nordman
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