Golfinhos sempre fascinaram as pessoas em todos os tempos. Sua beleza, agilidade, interatividade com os humanos e sua comunicação sempre despertaram a curiosidade. No passado, apenas se suspeitava que para tudo isso tivesse um motivo. Agora, estudos profundos dos cientistas especializados comprovam que os golfinhos são as criaturas mais inteligentes do mundo depois dos humanos.
Por esse mesmo motivo os cientistas sugerem que os golfinhos deveriam ser tratados como pessoas não humanas. E como ficam os chimpanzés que por centenas de anos foram considerados os mais inteligentes? Segundo os estudos, os chipanzés teriam inteligência equivalente a uma criança de três anos. Mas, simplesmente os golfinhos os superam; possui personalidade própria, reconhecimento de si mesmo e podem pensar no futuro. Reconhecem sua imagem num espelho e podem usá-la para analisar alguma parte do corpo. Alem disso podem também aprender com facilidade uma linguagem simples para comunicação com os humanos.
Estudos muito interessantes mostram que golfinhos que aprendem alguma coisa em cativeiro ou enquanto estão sendo tratados temporariamente, quando soltos tem a capacidade de ensinar aos outros. Por exemplo, um golfinho que no cativeiro aprendeu a ficar em pé apoiado na cauda, depois de solto ensinou esta brincadeira aos outros.
Além dos estudos de comportamento que envolve a comunicação e o modo de agir desses animais, os estudos recentes são com base no cérebro. Muitos cérebros de golfinhos são maiores que dos humanos que ficam entre um e quase dois quilos. Ocupam assim um segundo lugar depois do homem quanto à massa cefálica tendo em conta o tamanho do corpo, enquanto os cérebros dos chipanzés têm em torno de 350g. Descobriu-se ainda que em algumas espécies a massa cefálica possui as mesmas características que permitem a inteligência humana.
Há também estudos quem mostram que os golfinhos em cativeiro podem resolver problemas difíceis além da interatividade comunicativa com os tratadores. Os que vivem no mar mostram uma complexa associação social que os permitem caçar em grupos onde cada animal tem um lugar exato e uma cooperação que envolve inteligência.
Para os defensores dos animais o bom mesmo é que tudo isso não é mais apenas baseado em suposições, mas sim em profundos estudos científicos cujos trabalhos são defendidos principalmente pelos Drs. Marino e Reiss que chegam a considerar que “a inteligência dos golfinhos é uma evidência e, por conseguinte, maltrata-los é moralmente repugnante”.
Os mesmos estudos chegam à mesma conclusão há muito defendida pelos defensores, mas agora de uma forma científica; que é moralmente inaceitável manter animais tão inteligentes em parques aquáticos, mata-los ou maltrata-los. (Fonte: The Sunday Times) Leonardo Bezerra
Golfinhos – características
Mamífero adaptado para viver no mar. Podem viver de 25 a 30 anos e alimentam-se de peixes. Enquanto a maioria dos animais possui um comportamento básico ligado às actividades biológicas, alimentar-se, reproduzir-se e protegerem-se, os golfinhos possuem a capacidade de brincar só sendo superados pelo homem. Vivem em grupos e são ótimos nadadores e saltadores podem atingir cinco metros de altura e nadar a uma velocidade de 61 km/h.
Com orelhas pequenas, dois orifícios próximos dos olhos, têm uma sensibilidade auditiva extraordinária. Suas nadadeiras têm mais ou menos o formato de uma mão com formato como se fossem cinco dedos. Sua boca é grande, apesar de ter entre 80 e 100 dentes em cada maxilar, os golfinhos engolem tudo sem mastigar.
A gestação da fêmea dura 12 meses e o filhote já nasce com um certo tamanho. De inicio a mãe além de alimentá-lo, tem que leva-lo à superfície para respirar. Logo o filhote aprende a usar a narina que tem acima de sua cabeça.
Esses animais nadam em águas profundas e escuras com a maior facilidade, pois não dependem da visão para se orientar. Para isso usam um sonar orientando-se pelos ecos dos sons que produz. A sensibilidade é tão grande que supera o sonar eletrônico.
Classificação Científica
Gênero: Globicephala
Família: Delfinídeos
Subordem: Odontocetos
Ordem: Cetáceos
Estado: Em risco
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